Goiânia, GO, 13 (AFI) – O presidente do Vila Nova, Hugo Jorge Bravo, se manifestou após a decisão do STJD que aplicou apenas uma multa ao atacante Bruno Henrique, do Flamengo, acusado de envolvimento em manipulação de resultados no Brasileirão. O atleta foi multado em R$ 100 mil, mas já está liberado para voltar a campo normalmente.
O caso de Bruno Henrique ganhou destaque após denúncia de que o jogador teria forçado um cartão amarelo para beneficiar apostadores em partida do Flamengo contra o Santos, realizada no Mané Garrincha, em 2023. Inicialmente, ele foi suspenso por 12 jogos, mas seguiu atuando graças ao efeito suspensivo e agora está liberado definitivamente.
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Para o presidente do Vila Nova, a multa aplicada ao atacante rubro-negro foi considerada branda e destoante das punições impostas a jogadores de clubes das divisões inferiores, como os da Série B. Segundo ele, há desproporção e incoerência na decisão do tribunal esportivo.
Hugo Jorge Bravo lembrou que foi o Vila Nova quem levou a denúncia de manipulação de jogos ao Ministério Público de Goiás, dando início à Operação Penalidade Máxima. Ele destacou o impacto da operação e reforçou a necessidade de punições exemplares para casos semelhantes em todos os níveis do futebol brasileiro.
“Eu fico muito confortável em tratar desse tema, porque, final de 2022, nós levamos a denúncia da manipulação de jogos ao Ministério Público do Estado de Goiás e isso culminou na Operação Penalidade Máxima, que teve repercussão internacional e que foi um marco. Achei o resultado do julgamento muito ruim. É um atleta de envergadura, punido com multa de R$ 100 mil, valor insignificante para o salário que recebe por mês. Há uma desproporção. A gente vê outro atleta, em uma divisão inferior ser punido, de forma correta, com uma punição mais severa. A punição ficou muito branda. Para falar a verdade, não teve punição.”