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EXCLUSIVO | Ex-Vasco, reforço do Bolívar admite que jogo com Flamengo pesou em transferência: “Vou mostrar ao mundo quem sou”


Com apenas um mês de Bolívar (BOL), Fábio Gomes não esconde a ansiedade para confronto com o Flamengo


Por: Mônica Alves e Pedro Paulo Catonho

Jogar no Flamengo, em noite de Libertadores, é o sonho de boa parte dos jogadores de futebol. No entanto, enfrentar o Rubro-Negro no Maracanã também é um atrativo. Reforço do Bolívar (BOL) para os mata-matas da Libertadores, o brasileiro Fábio Gomes, ex-Vasco e Atlético-MG, revelou que o confronto pesou na decisão para a mudança rumo à Bolívia. Em entrevista exclusiva ao Coluna do Fla, o atacante falou sobre o duelo da quinta-feira (15), a adaptação ao país e relembrou uma conquista sobre o Rubro-Negro no passado.

— Um dos motivos também que pesou um pouquinho (para assinar com o Bolívar) foi jogo contra o Flamengo na Libertadores. Porque, no Galo, joguei um jogo na Libertadores, mas entrei pouco tempo, não pude mostrar o meu futebol. Creio que esse jogo contra o Flamengo vou poder mostrar para o mundo quem o Fábio Gomes -, disse o atacante de 27 anos.

— Creio que se o técnico permitir, aí tem vários fatores, mas é com ele. Também queria muito ir para o Bolívar, jogar lá, conhecer também a cultura deles… Sou muito dessas coisas, todos os lugares que fui, eu queria conhecer a cultura e conhecer o lugar. Isso é muito bom -, acrescentou.

ONDE JOGOU?

Antes de assinar com o Bolívar na janela do meio do ano, Fábio Gomes estava no Sidney, da Austrália. No time boliviano, são três jogos e dois gols. No último, entrou no segundo tempo e abriu o placar, nos acréscimos, na vitória por 2 a 0 sobre o Jorge Wilstermann (BOL), pela liga local. Agora, o brasileiro sonha em balançar as redes em jogo de Libertadores, mesmo ainda vivendo processo de adaptação aos mais de 3600 metros de altitude de La Paz.

— São três jogos e dois gols, eu estou muito feliz com isso, ajudando a minha equipe, né. (Sobre a altitude) eu sofri muito, no primeiro dia eu sofri muito quando eu cheguei. Fui para o treinamento e ‘abafou’ muito, né, a atitude é complicada, mas eu estou me adaptando ainda na Bolívia. Não faz nem um mês que eu estou na Bolívia, estou me adaptando pouco a pouco -, destacou Fábio Gomes.

Apesar de pouca experiência em clubes da Série A (jogou em Atlético-MG, Vasco e Juventude entre 2022 e 2023), Fábio Gomes guarda na memória uma boa lembrança contra o Flamengo. Na Supercopa de 2022, realizada em Cuiabá, o atacante fazia parte do elenco, apesar de não ter ficado nem no banco de reservas, na ocasião. Naquele grupo, o jogador do Bolívar atuou com Allan, hoje no Mengão. Confira mais respostas na entrevista exclusiva ao Coluna do Fla.

EXPECTATIVA PARA OS JOGOS COM O FLAMENGO

“Expectativas são as melhores. Sabemos que o time do Flamengo é uma das melhores do Brasil. Sabemos também que eles têm um elenco muito forte. Sempre que sai um, entra outro muito bom. Mas temos que também ter um pé no chão, respeitar também. Sabemos que vai ser um jogo muito difícil, muito complicado, mas que o Bolívar está preparado para esse jogo”.

RETRANCA NO MARACANÃ?

“Sempre é bom, né? Nós decidimos ir em La Paz, sempre é bom. Mas eu também creio que vamos jogar do jeito que o Mister (Flávio Robatto) achar melhor. Ainda não sei como que vai ser, né? Ainda tem muito treinamento ainda para ver como que vai ser. Mas eu creio que vamos jogar (ofensivamente), sim. Eu espero que seja um jogo muito bom, que todos gostem. Mas eu creio que não vamos esperar por uma bola, não”.

LEMBRANÇA DE JOGO CONTRA O FLAMENGO

“Eu tenho uma lembrança na Supercopa. Atlético Mineiro e Flamengo, que nós ganhamos nos pênaltis, que foi 2 a 2 lá em Brasília (nota da redação: a partida aconteceu em Cuiabá), se não me engano, eu tenho essa lembrança muito boa. Fomos campeões em cima deles”.

JOGOU COM ALGUÉM DO ATUAL ELENCO DO FLAMENGO?

“Ah, tem o Allan, né? O Allan jogou comigo no Atlético Mineiro. É um jogador incrível, sem palavras nenhuma”.

INÍCIO NO BOLÍVAR

“São três jogos e dois gols, eu estou muito feliz com isso, ajudando a minha equipe, né. (Sobre a altitude) eu sofri muito, no primeiro dia eu sofri muito quando eu cheguei. Fui para o treinamento e ‘abafou’ muito, né, a atitude é complicada, mas eu estou me adaptando ainda na Bolívia. Não faz nem um mês que eu estou na Bolívia, estou me adaptando pouco a pouco”.

CONFRONTO COM O FLAMENGO PESOU NA DECISÃO DE ACERTAR COM O BOLÍVAR?

“Um dos motivos também que pesou um pouquinho (para assinar com o Bolívar) foi jogo contra o Flamengo na Libertadores. Porque, no Galo, joguei um jogo na Libertadores, mas entrei pouco tempo, não pude mostrar o meu futebol. Creio que esse jogo contra o Flamengo vou poder mostrar para o mundo quem o Fábio Gomes”

“Creio que se o técnico permitir, aí tem vários fatores, mas é com ele. Também queria muito ir para o Bolívar, jogar lá, conhecer também a cultura deles… Sou muito dessas coisas, todos os lugares que fui, eu queria conhecer a cultura e conhecer o lugar. Isso é muito bom”.

PRESSÃO POR SUBSTITUIR ARTILHEIRO

“Eu cheguei não para substituir o Chico Costa, o artilheiro do time na Libertadores. Não. Pelo contrário, eu vim fazer o meu nome, eu vim ajudar a minha equipe, eu vim escrever o meu nome na história do clube também, do jeito que ele escreveu, por ser artilheiro e tudo mais. Eu creio que, se Deus permitir, eu quero escrever o meu nome, quem é o Fábio Gomes, na história do clube Bolívar. Então eu não me sinto pressionado, estou bem tranquilo sobre isso. Isso daí parte muito da imprensa, falam que eu vim substituir o Chico da Costa. Não, não vim, eu vim fazer o meu nome e ficar na história do clube”.

(Nota de redação: artilheiro do Bolívar na Libertadores, o brasileiro Chico da Costa deixou o clube para acertar com o Cerro Porteño, do Paraguai)

VAI TER FAMÍLIA NO MARACANÃ?

“Sim, vai ter bastante família minha no Maracanã na quinta-feira, principalmente o meu avô e meus filhos. Eu espero que eu possa fazer um bom jogo e dar alegria para eles”.