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Bahia ‘doa’ dois dos três gols na goleada do Corinthians

Por ARIOVALDO IZAC

Campinas, SP, 3 (AFI) – Palmas pro Corinthians que ele merece! Obediente no trabalho de recomposição defensiva, valorização de posse de bola, bem organizado nos contra-ataques e decisivo para aproveitar as chances criadas.

Logo, plenamente merecida esta goleada por 3 a 0 sobre o Bahia, na noite desta terça-feira, no Itaquerão, pelo Brasileirão.

Aí você é obrigado a ouvir ‘analistas’ que ficam elucubrando sobre esquema tático, em vez de simplificar.

O Bahia cometeu falhas nos três gols do Corinthians, os dois primeiros doados.

Aos 11 minutos, um erro crasso de saída de bola de Luciano Juba, que presenteou o adversário.

Aí, Memphis Depay explorou a saída indecisa do goleiro Marcos Felipe e colocou o Corinthians em vantagem.

Depois foi a vez de Caio Alexandre, do Bahia, perder bola dominada, e com isso provocar contra-ataque rápido ao Corinthians.

O pior, no desdobramento da jogada, foi erro terrível do goleiro Adriel, do time baiano, que havia substituído o lesionado Marcos Felipe, na saída da meta, deixando-a totalmente aberta para o centroavante Yuri Alberto completar com facilidade: 2 a 0.

ROGÉRIO CENI, SEM CULPA
Qual seria a reação do treinador Rogério Ceni, do Bahia, após essas falhas cruciais?

No intervalo, de certo falou o que devia e até aquilo que não devia, como é de praxe nesta circunstância.

Aí comentaristas por aí falam da desorganização do time baiano, como se o seu treinador Rogério Ceni tivesse culpa.

O jogo foi ‘pau a pau’ durante o primeiro tempo, e cabe realçar que o Bahia trabalhava a bola até rondar a área corintiana, mas aí faltava capacidade de penetração aos seus jogadores, amplamente dominados.

DOIS NA BARREIRA

No segundo tempo, em falta para o Corinthians no prolongamento da grande área, erro do goleiro Adriel ao formar barreira com dois jogadores, que a abriram e possibilitaram que Memphis Depay chutasse forte entre eles e marcasse o terceiro gol da partida, aos 15 minutos.

QUARTA DECISIVA

Nesta quarta-feira, prolongamento das emoções do Brasileirão a partir das 21h30.

Seria o Botafogo, campeão da Libertadores, capaz de repetir a dose de vitórias sobre o Inter, no Sul do País?

Caso isso ocorra ficará com uma mão na taça.

O Palmeiras seria capaz de adiar a intenção do Botafogo?

O caminho seria vencer o Cruzeiro, no Mineirão, em jogo sem a presença de público.

E aí?

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