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Flamengo planeja retirar cadeiras e ampliar público no Maracanã

Rio de Janeiro, RJ, 12 (AFI) – O Flamengo prepara mudanças de peso para o Maracanã e quer ver o estádio ainda mais lotado no Brasileirão 2025. Em reunião do Conselho Deliberativo, o presidente detalhou medidas que elevaram as receitas do estádio, como a retirada de cadeiras dos setores Norte e Sul, para abrir espaço para mais torcedores nas arquibancadas.

Somente no primeiro turno do campeonato, o rubro-negro já acumula R$ 22,4 milhões em lucro com bilheteria, superando todo o valor obtido em 2024. O levantamento apresentado mostra um aumento de 61% nas receitas do estádio e queda de quase 6% nas despesas. Entre as ações, estão renegociações com fornecedores, melhorias na infraestrutura e novo acordo de energia, além da venda de camarotes e ampliação da biometria para 93% das entradas, garantindo mais segurança e economia operacional.

FLAMENGO E MARACANÃ: RECEITAS EM ALTA NO BRASILEIRÃO

Os dados revelam que, em 2025, o maior lucro veio na vitória por 2 a 0 sobre o São Paulo, com R$ 3 milhões arrecadados. A média de lucro saltou para mais de R$ 2,2 milhões por partida, enquanto as despesas caíram para cerca de R$ 1,4 milhão. Uma das explicações para o avanço foi a redução radical no valor do aluguel: de R$ 350 mil para R$ 10 mil por jogo, graças ao superávit apresentado pelo estádio.

Foto: Adriano Fontes/Flamengo

Segundo a diretoria, “O estádio do Maracanã hoje é superavitário, portanto não precisa cobrar aluguel de Flamengo e Fluminense para equilibrar as contas… E gera recursos suficientes para pagamento de obrigações sem necessidade de aporte dos sócios”. Caso outros clubes usem o estádio, o aluguel será cobrado normalmente. Os conselheiros também debateram a construção do novo estádio no Gasômetro, mas os estudos de viabilidade ainda estão em andamento.

PLANOS PARA AMPLIAR PÚBLICO E RECEITAS NO MARACANÃ

Entre os próximos passos, está a retirada de cadeiras nos setores Norte e Sul, o que pode aumentar a capacidade em mais de 800 ingressos. A diretoria também planeja reforçar o sistema de acústica e instalar rede protetora para abrir setores adicionais à torcida rubro-negra. Alguns sócios demonstraram preocupação sobre o impacto dessas mudanças para as organizadas e o clima do estádio.

O clube ainda discute a cessão do Maracanãzinho para empresas de entretenimento e mantém negociações para vender os naming rights do Maracanã, dependendo de aprovação do governo estadual. Por fim, o Flamengo estuda criar um museu no estádio, aproveitando o acervo da CBF e ampliando as fontes de renda para o clube.

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