Campinas, SP, 16 (AFI) – A marca de 42 gols coloca Reinaldo, atualmente no Mirassol, em um grupo seleto na história do Campeonato Brasileiro. Formado no Sport, o lateral viveu seu auge no São Paulo, onde se consolidou como o maior goleador da posição no clube. Aos 36 anos, soma mais de 400 jogos na Série A e segue decisivo — símbolo de longevidade, regularidade e protagonismo ofensivo, algo raro para defensores.
“Todo gol é fruto de muito trabalho. Sempre gostei de chegar à frente e ajudar o time. Fico feliz por fazer parte dessa história”, costuma dizer o camisa 6, referência técnica e de liderança.
Reinaldo se notabilizou pela potência na bola parada, frieza nas penalidades e participação ofensiva. Com passagens por Chapecoense e Grêmio antes de chegar ao Mirassol, ele mantém o mesmo perfil competitivo que o transformou em um dos laterais mais influentes dos últimos 15 anos.
1º — Nelinho (51 gols)
Ídolo de Cruzeiro e Atlético-MG, Nelinho redefiniu o papel do lateral-direito nos anos 1970 e 1980. Dono de um dos chutes mais potentes da história do futebol brasileiro, foi artilheiro de faltas e figura de destaque na Seleção Brasileira em 1978, autor de um dos gols mais marcantes em Copas do Mundo, contra a Itália. Seu legado é o de um jogador técnico, ousado e de enorme personalidade.
2º — Reinaldo (42 gols)
Um dos únicos nomes em atividade no ranking. Campeão paulista e protagonista em diversas temporadas pelo São Paulo, Reinaldo é o retrato da modernização da posição: lateral que constrói, finaliza e participa da criação ofensiva. Sua consistência o fez ultrapassar gerações e se consolidar entre os grandes.
3º — Ânderson Lima (40 gols)
Especialista em bolas paradas, brilhou por Santos, Grêmio e São Caetano. Tinha força, técnica e leitura de jogo apurada. Marcou época no início dos anos 2000 por ser um dos raros laterais que combinavam precisão nas faltas e capacidade de chegada à área.
4º — Fábio Santos (36 gols)
Símbolo do Corinthians multicampeão da era Tite, Fábio Santos construiu carreira marcada por regularidade e confiança. Fez gols importantes de pênalti e foi peça de equilíbrio tático em todos os clubes por onde passou, como Atlético-MG e Grêmio. Encerrou a carreira como um dos laterais mais vitoriosos e consistentes do futebol brasileiro recente.
5º — Leonardo Moura (33 gols)
Ídolo eterno do Flamengo, Léo Moura foi sinônimo de longevidade. Atuou por mais de uma década no clube carioca e ultrapassou os 500 jogos. Inteligente e técnico, foi um lateral que unia constância defensiva e presença ofensiva, participando ativamente de títulos importantes, como o Brasileirão de 2009.
6º — Arce (31 gols)
Referência no Palmeiras dos anos 1990, o paraguaio foi um dos melhores cobradores de falta que o clube já teve. Tático, competitivo e preciso nas assistências, Arce foi protagonista em grandes campanhas do Verdão — inclusive na Libertadores de 1999. Sua regularidade o consagrou como um dos estrangeiros mais marcantes da história do Brasileirão.
7º — Gabriel (28 gols)
Revelado pelo Fluminense, destacou-se pela intensidade e força física. Viveu boa fase também no Internacional e no Botafogo, mostrando capacidade ofensiva e bom aproveitamento nas bolas paradas. Não teve a mesma longevidade dos nomes anteriores, mas deixou boa marca pela eficiência e regularidade.
8º — Gilberto (26 gols)
Atualmente no Bahia, Gilberto passou também por Fluminense, Vasco e Benfica. É um dos laterais mais técnicos da nova geração, combinando chegada ofensiva, mobilidade e finalização precisa. Versátil, atua tanto na linha defensiva quanto mais adiantado, e mantém boa média de participações em gols nas últimas temporadas.
