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IA coloca Flamengo e LDU como favoritos à final da Libertadores

Rio de Janeiro, RJ, 28 (AFI) – A Libertadores se aproxima de sua reta decisiva com dois confrontos que reúnem tradição, força técnica e realidades bem distintas. Flamengo e Racing medem forças em uma semifinal equilibrada, enquanto Palmeiras e LDU travam uma disputa marcada pela necessidade de reação do time brasileiro. O torneio caminha para um desfecho que tende a premiar quem combina regularidade e poder de decisão.

No Maracanã, o Flamengo fez o suficiente para sair em vantagem. A vitória por 1 a 0 sobre o Racing mostrou um time consciente do tamanho do desafio, mas ainda sem o brilho que marcou campanhas anteriores. A equipe controlou o jogo, criou mais chances e foi recompensada pela eficiência. O empate em Buenos Aires basta, mas a missão na Argentina — em Avellaneda — promete ser dura diante de um adversário intenso e empurrado por um estádio que costuma pesar.

O Racing, embora inferior tecnicamente, tem uma proposta de jogo clara e não se intimida em casa. A equipe argentina venceu o Vélez com autoridade nas quartas e mostrou solidez defensiva. Ainda assim, o Flamengo parece mais preparado para administrar o confronto. O elenco mais experiente e a capacidade de decidir nos momentos críticos devem fazer a diferença. O favoritismo, mesmo que discreto, está do lado rubro-negro.

Na outra chave, o Palmeiras vive o oposto. O time que dominou a fase de grupos, invicto e dono da melhor campanha, foi surpreendido pela intensidade da LDU em Quito. A derrota por 3 a 0 deixou o cenário dramático, e o Allianz Parque precisará ser palco de uma das grandes viradas da história recente da competição para manter o tricampeão vivo.

O desempenho irregular em jogos eliminatórios tem sido uma marca recente do Palmeiras. A equipe tem volume de jogo, mas perde força emocional quando sai atrás. Diante de uma LDU acostumada a grandes noites de mata-mata — e que já eliminou Botafogo e São Paulo —, o desafio é imenso. O time equatoriano joga com a confiança de quem domina a altitude e sabe explorar os contra-ataques com precisão.

A LDU mostra maturidade tática e equilíbrio entre os setores. Seu modelo de jogo, menos dependente da posse e mais reativo, tende a se encaixar bem em um contexto de pressão adversária. A vantagem de três gols permite um jogo calculado em São Paulo, e o Palmeiras, apesar da força ofensiva, precisará de uma atuação quase perfeita para reverter o quadro.

FINAL ESPERADA?

No papel, segundo a IA, Flamengo e LDU surgem como os mais bem posicionados para avançar. O primeiro pela estabilidade e experiência acumulada em decisões recentes; o segundo pela vantagem confortável e pela eficiência em momentos-chave. Ambos parecem mais prontos mentalmente para suportar o peso da semifinal.

Se a lógica prevalecer, a final da Libertadores deve reunir Flamengo e LDU — um duelo entre o poder técnico brasileiro e a solidez tática equatoriana, capaz de reeditar velhas rivalidades continentais e oferecer um contraste de estilos que define a essência do torneio